“Estamos só começando”, diz Rafael
Dirigentes entregam diplomas durante formatura na Escola "Dona Lindu" - o vice-presidente Aroaldo e Tiago Salu; o presidente da CNM-CUT, Paulo Cayres, e Priscila Sueli Mandolini; o diretor de Organização, José Roberto Nogueira da Silva, o Bigodinho, e Maria Arian Tabos; e o coordenador da Regional Diadema, David Carvalho, e Jaqueline Ramos
Rafael Marques, presidente do Sindicato
Metalúrgico, com carteira assinada e sindicalizado. Esse é o perfil da maioria dos alunos da Escola Livre para Formação Integral “Dona Lindu”, segundo pesquisa realizada durante o mês de maio pelo Departamento de Formação.
“O resultado do levantamento comprova que a procura por qualificação profissional na categoria estava represada”, avaliou o presidente do Sindicato, Rafael Marques.
Segundo ele, durante o governo FHC na década de 90, a formação técnica foi desmontada no Brasil. “O ensino técnico só começou a ser recuperado nos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma, que voltaram a investir em escolas federais”, relembrou o presidente.
Para ele, este investimento permitiu ao Sindicato firmar convênios como o feito com o Instituto Federal São Paulo, o IFSP, que teve as mil vagas oferecidas para cursos de nivelamento preenchidas praticamente em dois dias.
“A Escola é o primeiro passo para nossas ações dentro do eixo Educação, que elegemos como uma das prioridades para a atual gestão da diretoria”, afirmou Rafael.
“Estamos só começando”, completou.
O presidente fez questão de destacar que apesar de 58% dos alunos trabalharem com carteira assinada, outros 39% ainda estão desempregados.
“Ao abrigar também estes companheiros, o Sindicato cumpre seu papel social ao oferecer oportunidade de qualificação profissional e de reciclagem também para quem está batalhando uma vaga no mercado”, disse.
Rafael atribuiu às novas perspectivas de futuro do Brasil um mercado cada vez mais exigente. “Vamos seguir sempre melhorando o nosso patamar, utilizando mais tecnologia, mais informática e com melhores condições de trabalho”, concluiu.
A pesquisa foi realizada com 411 alunos dos cursos do convênio Sindicato/Senai.
Da Redação