Na Petroquímica de Suape, trabalhadores convivem com assédio e descumprimento das leis trabalhistas

A situação na Petroquímica Suape chega às raias do surreal. Em pleno século 21, as relações de trabalho continuam a ser quase medievais, com assédio moral constante, pressão de chefias e desrespeito aos direitos mais elementares dos trabalhadores. A Petrobrás, que diz aos quatro ventos em publicidades que é uma empresa socialmente responsável, que respeita a população e seus trabalhadores, deveria estar mais atenta para essas questões. Veja no quadro ao lado uma pequena mostra das irregularidades que ocorrem na Petroquímica.
 

Tudo errado:
– Não paga os 30% de periculosidade com a unidade já operando.

– Os trabalhadores têm apenas 30 minutos de almoço.

– Não paga HRA que é devido por conta da redução da hora de almoço.

– Os funcionários concursados são subordinados aos contratados.

-A implantação de turno foi totalmente desfavorável para os trabalhadores feita goela abaixo, sem qualquer discussão com os trabalhadores.

– Os trabalhadores estão há dois anos sem ACT (Acordo Coletivo).

 

Da FEM-CUT