Brasil ganhou 115 mil novas empresas em 2007, aponta IBGE

Elas foram responsáveis por empregar 42,6 milhões de pessoas, das quais 36,7 milhões assalariados, incremento de 7,5% frente a 2006

O número de empresas formais no País cresceu 2,7% em 2007, na comparação com o ano anterior, informou nesta quarta-feira (23) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram identificadas 4,4 milhões dentro do Cadastro Central de Empresas (Cempre), que foram responsáveis por empregar 42,6 milhões de pessoas, das quais 36,7 milhões assalariados, incremento de 7,5% frente a 2006.

O salário médio mensal pago por essas empresas foi de R$ 1.282,11. Segundo o IBGE, o salário médio pago em 2007 representou um aumento de 1,9% em relação a 2006. O órgão observou que 36% das pessoas ocupadas assalariadas receberam até 2 salário mínimos médios mensais em 2007; 20,5% ganharam de 2,1 a 3 salários; 27,3% de 3,1 a 4 salários; e 16,2% acima de 4 salários mínimos médios mensais.

Do total de empresas incluídas no Cempre, 30,5% estavam em São Paulo, 11,1% em Minas Gerais, e outros 7,7% ficavam no Rio de Janeiro.

A maior remuneração foi constatada no Distrito Federal, onde cada assalariado recebia, em média, 6,9 salários mínimos mensais, 102,9% acima da média nacional, de 3,4 salários mínimos. Logo após vieram Roraima (4,2 salário mínimos) e São Paulo (4,1 salários mínimos).

O Cempre mostra que 46% das empresas identificadas eram do comércio ou de reparação de carros e motos. A indústria de transformação foi responsável por 9% das empresas, e o segmento denominado de outras atividades de serviço ficou com 7,9% do total.

Cada empresa ocupava, em média, 9,6 pessoas, sendo que 55,1% das pessoas assalariadas estavam em companhias de grande porte, com 250 ou mais pessoas ocupadas. Outros 18,1% foram absorvidas por empresas com 10 a 49 pessoas ocupadas, e 11,5% por empresas com até 9 empregados.

O IBGE informa ainda que a administração pública foi o segmento mais importante nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, absorvendo, respectivamente, 38,7%, 32,3% e 29,8% do pessoal assalariado. Já as atividades de comércio e reparação de carros e motos vêm em seguida, com 16,9%, 16,2% e 18,3%, respectivamente.

Da Folha OnLine