Abimaq alerta para desequilíbrio na balança comercial
Máquinas e equipamentos têm déficit de US$ 7,2 bi
A perda de competitividade e o avanço dos importados não são problemas exclusivos do setor automotivo. A Abimaq, associação dos fabricantes de máquinas e equipamentos, divulgou nesta quarta-feira, 29, os resultados do setor até maio deste ano e pediu melhores condições para a indústria nacional competir no mercado global.
Entre janeiro e maio de 2011, a balança comercial do segmento acumulou déficit de US$ 7,2 bilhões, segundo a entidade. O desequilíbrio foi 34,1% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o saldo negativo chegou a US$ 5,3 bilhões.
Enquanto as exportações somaram US$ 4,4 bilhões no acumulado até maio deste ano, com alta de 32,9% no reajuste anual, as importações totalizaram US$ 11,6 bilhões, avanço de 33,7%. A entidade alertou que a carteira de pedidos atesta as dificuldades do setor. Houve retração de 19,1% nos primeiros cinco meses deste ano na comparação com o mesmo período de 2010.
Os principais países de origem das máquinas e equipamentos importadas ao Brasil são Estados Unidos, com 29,6% de crescimento de sobre o ano passado, e Alemanha, que expandiu as vendas ao País em 49,6%. A terceira principal fornecedora para o mercado nacional foi a China, que avançou em ritmo mais elevado, de 49,6%.
O faturamento deflacionado do setor foi de R$ 31,4 bilhões no acumulado do ano, com expansão de 9% sobre 2010.
Da Automotive Business