Indústrias minimizam queda na produção de aço

Apesar da queda da produção em abril, os projetos especiais de infraestrutura, previstos no PAC e programados para eventos esportivos como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, devem manter o crescimento do consumo aparente de aço no Brasil em 2011.

A previsão é do IABr (Instituto Aço Brasil). Para este ano, o instituto mantém a expectativa de uma produção recorde de aço bruto no país de 39,4 milhões de toneladas, expansão de 19,8% sobre 2010. Resultado do aumento da capacidade da siderurgia nacional.

Essa situação deve elevar as exportações, que haviam caído nos últimos anos devido ao crescimento do consumo nacional.

Embora o setor siderúrgico não tenha dado muita ênfase aos dados de abril, a queda da produção registrada naquele mês não deixa de preocupar os analistas.

De acordo com os dados do IABr, a siderurgia produziu 2,9 milhões de toneladas de aço bruto em abril, o que representa uma queda de 1,9% sobre março.

Na comparação do dado de março com o de abril do ano anterior, houve um crescimento de 10,4%.

Já a produção de aço laminado (produto acabado ou semiacabado) alcançou 2,1 milhões de toneladas, queda de 9,9% em abril sobre março e recuo de 2,4% sobre abril do ano passado.

“O resultado do PIB espelha a política monetária que vem sendo adotada pelo governo, cuja prioridade é a diminuição da inflação via uma redução de demanda”, afirma Marco Polo de Mello Lopes, presidente-executivo do instituto.

Lopes destaca, porém, que os projetos especiais podem induzir o crescimento do mercado de aço.

Do Infomet