Trabalhadores com Ensino Médio Completo são maioria no Brasil
Cerca de 40% dos trabalhadores celetistas brasileiros tem Ensino Médio Completo, de acordo com os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2009. Dos 41.207.546 trabalhadores com carteira assinada, 16.502.874 tem este grau de escolaridade. Em seguida estão os com Ensino Superior Completo, com 6.734.082 trabalhadores celetistas.
Os trabalhadores com Ensino Fundamental Completo totalizam 5.700.278 e os com 4ª série do Ensino Fundamental Completa 2.044.644. Os analfabetos estão em última colocação entre os contratados com carteira assinada, com 228.204. As mulheres são maioria no Ensino Superior Incompleto e Completo, totalizando juntos 4.882.870 contra 3.609.443 homens com mesmo grau de escolaridade.
O setor com maior número de trabalhadores celetistas é o de Serviços, com 13.235.389. Em segundo lugar está a Administração Pública, com 8.763.970, acompanhada do Comércio, com 7.692.951. Os setores de Serviços Industriais de Utilidade Pública e Extrativa Mineral são os com menor estoque de trabalhadores com carteira assinada, com 385.379 e 208.836, respectivamente.
Em relação à idade, os trabalhadores que tem entre 30 e 39 anos são em maior número, com 11.919.579. Os com idade entre 40 e 49 anos vêm logo depois, com 9.014.868 trabalhadores com carteira assinada. O menor estoque está entre os jovens, com idade entre 16 e 17 anos, e pessoas com mais de 65 anos, com 342.007 e 320.620, respectivamente.
Remuneração
Os trabalhadores com Ensino Superior Completo são os que têm a melhor remuneração média, que fica em R$ 3.779,78, de acordo com os dados da Rais 2009. Logo após estão os com Ensino superior Incompleto, com R$ 1.882.62. A remuneração média no Brasil é de R$ 1.595,22.
Trabalhadores com Ensino Fundamental Completo têm uma remuneração média de R$ 1.264,05. Já os com Ensino Fundamental completo a remuneração passa para R$1.045,50. A menor remuneração está entre os trabalhadores analfabetos, que é de R$ 712,33.
Entre os setores, a maior remuneração média é registrada na Extrativa Mineral, com R$ 4.868,58. Em seguida estão os serviços Industriais de Utilidade Pública, com R$ 2.994,92, a Administração Pública, com R$ 2.193,33, e a Indústria de Transformação, com R$ 1.576,15. A menor média está no setor de Agropecuária, com R$ 867,67.
2011
No primeiro trimestre do ano foram gerados no Brasil 583.886 novos empregos formais. A marca foi alcançada com o acréscimo de 92.675 novos postos de trabalho abertos em março último. Os salários médios de admissão, apresentaram um aumento real de 2,92%, em relação ao mesmo trimestre de 2010, ao passarem de R$ 868,95 em 2010, para R$ 894,32 em 2011, tomando como referência o INPC médio do primeiro trimestre de 2011, do IBGE.
Do Ministério do Trabalho