Projeto do Sindicato de Renovação da Frota de Caminhões é entregue ao governo federal

Valter Sanches, diretor de Comunicação do Sindicato e integrante do CSE na Mercedes, entregando proposta ao ministro Mauro Borges

Na quinta-feira, 24, o diretor de Comunicação do Sindicato e integrante do CSE na Mercedes, Valter Sanches, entregou ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o MDIC, Mauro Borges, a proposta dos Metalúrgicos do ABC para a renovação da frota de caminhões.

A reunião aconteceu em Brasília e teve a participação de representantes da Confederação Nacional dos Transportes, a CNT, da Fenabrave, associação das concessionárias, da Anfavea, sindicato das montadoras, e do Sindipeças, entre outros.

“O projeto foi elaborado pelo Sindicato e desde 96 tentamos colocá-lo em prática”, contou Sanches.  

Segundo ele, existiam divergências com alguns segmentos, mas foram superadas para a construção de uma proposta unificada.

“O Sindicato sempre defendeu esse projeto, que na atual situação de oscilação de mercado passou a ser urgente”, declarou.

Vantagens

Sanches explica que com a implantação do projeto as vendas de caminhões teriam um salto estimado em pelo menos 20%.

“Com a retirada dos caminhões antigos de circulação, passaríamos a fabricar cerca de 30 mil unidades ao ano, o que estimularia o setor e, consequentemente, manteria os empregos”, defendeu.

Além da manutenção dos empregos da categoria, a proposta de renovação prevê a redução de poluentes, a segurança veicular, a substituição de combustíveis. 

“A proposta foi bem recebida pelo ministro, que se mostrou favorável a implantação e determinou estudos sobre o assunto”, disse Sanches.

O Sindicato já se reuniu também com os ministros da Casa Civil, do Meio Ambiente e com o presidente do BNDES e o ex-presidente Lula para que medidas sejam tomadas, com o intuito de reaquecer o mercado de caminhões.

Fundo

Ainda na reunião com o ministro do MDIC, Sanches entregou a proposta de criação do Fundo Garantidor do Emprego, inspirado no sistema alemão.

“Queremos que os empregos sejam mantidos, mesmo quando tiver oscilação no mercado e baixa na produção”, afirmou o diretor.   

Da Redação