Bancos privados seguram dinheiro e prejudicam economia

Os grandes bancos privados brasileiros continuam segurando o crédito e impedindo o crescimento do Brasil


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Os grandes bancos privados continuam segurando o crédito e prejudicando o crescimento do Brasil. A direção do Sindicato, atenta aos movimentos destes bancos, denuncia suas ações na contramão do desenvolvimento.  

“Ao invés de liberar o dinheiro para a população consumir, as instituições financeiras seguram a maior parte do dinheiro do País e provocam a instabilidade que atravessamos”, denunciou o secretário-geral do Sindicato, Wagner Santana, o Wagnão.

Ele ressaltou, no entanto, que a situação brasileira não é crítica, principalmente se for comparada com a maioria das nações desenvolvidas, onde as taxas de desemprego explodem e a recessão aumenta.

“Nós enfrentamos gargalos pontuais na indústria, que exigem medidas específicas”, prosseguiu.

Explosivos nos trilhos
O vice-presidente lembrou também que o governo federal atendeu uma série de iniciativas cobradas pelo Sindicato para incentivar a economia, que deverão apresentar resultados positivos já no segundo semestre.

Entre elas estão a continuidade de ações como a queda dos juros básicos da economia (a Selic), a competição via Caixa Econômica e Banco do Brasil com as instituições privadas, buscando a derrubada dos juros nos crediários e as medidas de incentivo à produção e ao consumo.

“O Brasil está se portando como um trem que segue com firmeza para seu destino”, prosseguiu o dirigente. “O que o País precisa evitar são alguns explosivos que setores descontentes tentam colocar nos trilhos”, comparou.

Locomotiva
Wagnão destacou ainda a atividade que o Sindicato desenvolve para incentivar a economia. “Estamos conversando com o governo Federal, com a Federação das Indústrias, com outros sindicatos e com todos os setores interessados em alavancar a economia e evitar qualquer abalo no setor automotivo”, afirmou.

“Afinal, as indústrias de veículos são como a locomotiva do trem da economia Brasileira: respondem por 25% do PIB industrial do País e por 11% de todo o PIB brasileiro. Qualquer abalo no segmento pode provocar um efeito dominó com sérios problemas para todo o Brasil. É isso que desejamos evitar a todo custo”, concluiu.

Da Redação