Brasil aparece entre as três principais nações mais confiantes para os negócios
O Brasil aparece entre as três principais nações do mundo onde a expectativa em torno dos negócios para os próximos 12 meses e para os anos seguintes é boa.
Pesquisa da consultoria PwC (PricewaterhouseCoopers), divulgada na vespéra do Fórum Econômico Mundial, coloca o Brasil em terceiro lugar entre os países que mais projetam otimismo para o crescimento futuro, com 19% das citações. À frente estão a China (39%) e os EUA (21%).
“O pós-recessão da economia global está se recuperando de duas camadas. Economias emergentes como China, Índia e Brasil estão crescendo a taxas que superam as nações desenvolvidas”, afirma o Presidente da PwC internacional, Dennis M. Nally.
“A mudança no equilíbrio do poder econômico cria desafios para os CEOs em decidir como e onde investir em instalações, pessoas e inovação. As empresas que compreenderem esse padrão de crescimento divergente entre as economias desenvolvidas e emergentes serão os vencedores nos próximos anos “, completa.
No total, 88% dos CEOs, dos 1.201 de 69 países entrevistados, revelaram estar confiantes quanto aos negócios para os próximos 12 meses, acima dos 81% registrados no ano passado.
Já na perspectiva a longo prazo, 94% dos executivos estão confiantes no crescimento em um período de três anos, um aumento de dois pontos percentuais com relação ao mensurado em 2010.
Corporações
O momento de positivismo na confiança dos CEOs se refletiu ainda nas respostas referentes à contratação de funcionários. Mais da metade (51%) dos CEOs em todo o mundo esperam criar empregos nos próximos 12 meses, acima de 39% na última pesquisa.
A maioria dos empresários (84%) afirmaram que implantaram mudanças na estratégia de suas companhias nos últimos dois anos. As alterações foram necessárias principalmente pela incerteza econômica e as necessidades dos clientes e da dinâmica pós-recessão em cada indústria.
Boa parte dos CEOs disseram que planejam mudar suas estratégias de gestão de talentos (83%), risco (77%), investimentos (76%) e da estrutura organizacional (74%).
Frente à guerra por talentos, os empresários identificaram os principais desafios para os próximos três anos como: a oferta limitada de candidatos com as competências adequadas (66%) e o recrutamento e a integração dos trabalhadores mais jovens na força de trabalho (54%).
Do InfoMoney