Índice de confiança da indústria brasileira é o maior desde 2007, diz FGV

Os empresários da indústria brasileira ficaram mais confiantes em fevereiro, informou a Fundação Getúlio Vargas nesta sexta-feira

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 1,9%, ao passar de 113,6 para 115,8 pontos, o maior nível desde dezembro de 2007.

“Apesar dos sinais de acomodação da produção na virada do ano, o elevado grau de otimismo do empresariado fica evidenciado nas previsões favoráveis para novas contratações e nas perspectivas para os negócios no horizonte de seis meses”, informou a FGV em comunicado.

De acordo com o indicador, houve melhora tanto na percepção dos empresários sobre a situação presente quanto em relação aos próximos meses.

Em fevereiro , o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,7%, ao passar de 112,6 para 113,4 pontos; e o Índice de Expectativas (IE) elevou‐se em 3,3%, de 114,5 para 118,3 pontos, o maior da série histórica da FGV.

“Pelo sexto mês consecutivo, o IE supera o ISA, indicando otimismo em relação aos meses seguintes”, informou a nota.

Segundo a FGV, a coleta de dados para a pesquisa foi realizada entre os dias 02 e 23 de fevereiro e ouviu 1.056 empresas, responsáveis por vendas de R$ 584,7 bilhões em 2008.

O ensino profissionalizante nunca foi tão valorizado como no governo do presidente Lula. A avaliação é do deputado Emiliano José (PT-BA). “Pode-se dizer, com tranquilidade, que nunca na história deste País o ensino profissional foi tão valorizado como soube fazer g Governo Lula”, disse o deputado.

Entre 1909 e 2003, foram construídas 140 escolas técnicas no Brasil. O presidente Lula vai entregar, em oito anos, 214 novas instituições de ensino profissionalizante.

Segundo Emiliano José, as escolas técnicas haviam sido literalmente desmanteladas pelo governo do tucano Fernando Henrique Cardoso. “Um professor dedica-se a matar a educação profissional no País. FHC quase inviabilizou a educação profissional e tecnológica no País. Triste, mas verdadeiro”, afirmou.

Emiliano lembrou que FHC chegou a sancionar a lei 9.649/98, que barrava a criação de novas escolas técnicas federais. “O governo do operário Lula é que alterou essa legislação criminosa para ter condições de lançar o plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Isso significa abrir as portas do mundo para a juventude brasileira, para milhares e milhares de jovens brasileiros”, disse.

A rede é composta por 38 institutos, com 354 campi espalhados por todo o Brasil com atuação no ensino médio integrado ao técnico, em licenciaturas e cursos superiores de tecnologia ou bacharelados tecnológicos, podendo ainda oferecer especializações, mestrados e doutorados profissionais. “O governo Lula olha com carinho para sua juventude, com esperança, tem os olhos no presente e no futuro. Com essa prioridade para o ensino profissional e tecnológico, e dando qualidade e consistência a essa rede, prepara a nossa juventude para enfrentar os desafios de uma sociedade em mudança permanente e que neste momento enfrenta um intenso processo de desenvolvimento sob a direção do presidente Lula”, ressaltou.

Bancada feminina critica mudanças na Lei Maria da Penha Deputadas da bancada do PT na Câmara manifestaram indignação com a decisão tomada nesta semana pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) que altera a Lei Maria da Penha. Pela decisão, o Ministério Público só pode propor ação penal nos casos de lesões corporais de natureza leve decorrentes de violência doméstica se a vítima fizer uma representação.

A deputada Cida Diogo (PT-RJ) classificou como “um absurdo” a decisão do STJ. “Com isso, acaba a possibilidade de ação penal pública incondicionada, e somente a mulher pode representar à Justiça contra seu agressor. É um absurdo, porque sabemos que milhares de mulheres que enfrentam a violência doméstica em nosso País são intimidadas, ameaçadas e acabam não tendo condição de representar contra o seu agressor à Justiça. Espero que essa decisão do STJ seja revista”, disse Cida Diogo.

Para a deputada Dalva Figueiredo (PT-AP), a decisão do STJ poderá acelerar a tramitação do PL 5297/09, de sua autoria, que propõe alteração no artigo 16 da Lei Maria da Penha. O texto estabelece que a ação penal nos crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher seja pública incondicionada. “Essa proposta vai contribuir para favorecer as mulheres vítimas de violência”, disse Dalva Figueiredo.

“Exigir-se que a mulher vítima de violência doméstica média ou grave, para ver seu agressor punido, tenha que ir a juízo manifestar expressamente esse desejo somente contribui para atrasar ou mesmo inviabilizar a prestação jurisdicional, fragilizando as vítimas e desencorajando-as a processar o agressor”, destaca a deputada Dalva Figueiredo no projeto.

A Terceira Turma do STJ decidiu, por 6 votos a 3, que a mulher vítima de agressão leve deve prestar e manter a queixa contra o marido ou companheiro para que o processo tenha prosseguimento, caso contrário o processo é arquivado. Defensores da Lei Maria da Penha, que entrou em vigor há quatro anos, esperavam que o STJ dispensasse a obrigatoriedade da representação da vítima à Justiça, mas os ministros entenderam que o requisito deveria ser mantido.

 

 

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