Vendas do comércio crescem após dois meses em baixa

Na comparação com maio de 2008, as vendas tiveram uma elevação de 4% e a receita nominal avançou 8,9%. No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, esses indicadores cresceram 4,4% e 10,3%, respectivamente

Depois de dois meses em queda, as vendas do comércio varejista voltaram a crescer em maio, segundo dados divulgados nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta foi de 0,8% na comparação com abril. No mesmo período, a receita gerada pelo setor também teve elevação de 0,8%.

Na comparação com maio de 2008, as vendas tiveram uma elevação de 4% e a receita nominal avançou 8,9%. No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, esses indicadores cresceram 4,4% e 10,3%, respectivamente. Nos últimos doze meses, o volume de vendas cresceu 6,5% e a receita subiu 12,7%.

De acordo com a pesquisa, o comércio varejista ampliado, que inclui que inclui as vendas de veículos (alta de 8%) e materiais de construção (5,7%), registrou um crescimento maior: houve alta de 3,7% para o volume de vendas e de 4,4% para a receita nominal.

No mês passado, sete das oito atividades pesquisadas tiveram acréscimo no volume de vendas: combustíveis e lubrificantes (3,7%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,9%); livros, jornais, revistas e papelaria (2,2%); tecidos, vestuário e calçados (1,7%); artigos farmacêuticos, médicos, perfumaria e cosméticos (0,8%); móveis e eletrodomésticos (0,1%); e hipermercados, supermercados, bebidas e fumo (0,1%). Em contrapartida, apenas equipamentos e material para escritório registrou desaceleração, de -11,6%.

Em relação a maio do ano passado, sete das dez atividades pesquisadas obteve crescimento no volume de vendas. O principal destaque partiu do setor de hipermercados e supermercados, com crescimento de 6,7%.

Segundo a pesquisa, “o desempenho foi motivado pelo aumento do poder de compra da população e pelo comportamento dos preços do setor, que evoluíram, nos últimos 12 meses, em 4,6% no Grupo Alimentação no Domicílio, abaixo da inflação global mediada pelo IPCA (5,2%)”.

Por Estados, os maiores acréscimos na comparação mensal ocorreram na Bahia (4%), Piauí (3,9%), Tocantins (2,9%) e Ceará (2,5%), enquanto as reduções foram encontradas em Roraima (-4%); Amapá (-3,2%); Rondônia (-2,2%); e Amazonas (-0,7%).

Do Diário OnLine