Fiesp: nível de atividade industrial sobe em março

Na comparação com fevereiro, o Indicador subiu 0,5% no resultado com ajuste sazonal. No levantamento sem ajuste, o aumento foi bem maior e atingiu 10,4%

A atividade da indústria paulista mostrou recuperação no mês de março, segundo dados divulgados nesta terça-feira (28) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na comparação com fevereiro, o Indicador do Nível de Atividade (INA) subiu 0,5% no resultado com ajuste sazonal. No levantamento sem ajuste, o aumento foi bem maior e atingiu 10,4%. Na comparação com março do ano passado, o INA teve queda de 13,1%.

O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) na indústria paulista subiu para 77% em março ante 76,1% em fevereiro, sem ajuste.
 
Confiança
A confiança dos empresários paulistas melhorou na segunda quinzena de abril, segundo pesquisa divulgada pela Fiesp. O levantamento Sensor, que sinaliza o humor dos industriais, ficou em 51,4 pontos, ante 49,5 pontos nas primeiras duas semanas de abril. O patamar apurado na pesquisa é o maior desde setembro de 2008 (54,8 pontos). Em outubro do ano passado, primeiro mês em que a indústria paulista sentiu os efeitos da crise, foram registrados 50,2 pontos.

Entre os destaques positivos no mês, estão os estoques, que saíram de um índice de 34,7 pontos na primeira quinzena para 39,8 pontos na última divulgação. Isso sugere que as indústrias conseguiram diminuir o nível dos estoques no período recente.

Outro dado benigno é o emprego, que atingiu 51 pontos, ultrapassando a marca dos 50 pontos, que não era atingida desde outubro de 2008. O número sinaliza que os empresários estão deixando para trás o ímpeto de demitir funcionários.

O item mercado ficou com 57,9 pontos; vendas, 54,4 pontos; e investimento, 53,8 pontos – todos praticamente inalterados ante a pesquisa anterior.

A pontuação acima de 50 representa otimismo, igual a 50 indica estabilidade e abaixo de 50 sinaliza pessimismo. Vale ponderar que até outubro a pesquisa era mensal, e a partir de novembro passou a ser quinzenal para medir melhor os efeitos da crise.

Da Agência Estado