Diadema Mais Educação terá participação de empresas

Experiência na Legas Metal, primeira fábrica a apoiar o projeto, será apresentada durante o I Seminário Estadual de Educação Integral

O Programa Diadema Mais Educação utilizará espaços cedidos por empresas do município para as atividades complementares com alunos participantes do projeto. A Legas Metal, instalada no bairro Serraria, foi a primeira a abrir suas instalações (sala de eventos e biblioteca) para receber 368 crianças de 6 e 7 anos das EMs Tiradentes e Mário Santalucia. A experiência piloto está sendo apresentada durante o I Seminário Estadual de Educação Integral, que começou ontem 920) e continua nesta terça (21), das 8h às 21h, no Teatro Clara Nunes (Rua Graciosa, 300, Centro). O evento contará com a presença da diretora de Educação Integral, Direitos Humanos e Cidadania do Ministério da Educação, Jaqueline Moll.

Os alunos da EM Tiradentes, localizada ao lado da Legas Metal, iniciaram  atividades culturais, de leitura, xadrez e letramento (Alfabetização/Linguagem e Matemática) na empresa na última terça-feira (14) segunda-feira (13). Para recebê-los, a indústria está adaptando os banheiros para uso das crianças e mandou fazer uma faixa com os dizeres: “A cidade é uma escola. A fábrica é uma parceira”. Com 34 anos de existência a empresa produz displays especiais para diversos segmentos do comércio, atuando na área metalúrgica e na fabricação de componentes metálicos para a indústria de linha branca e construção civil.

Recentemente, a Legas também aderiu ao projeto “Leitura nas Fábricas”, iniciativa pioneira no país que envolve parceria entre a Prefeitura de Diadema e o Ministério da Cultura, com envolvimento de sindicatos e empresas para incentivar o hábito da leitura nos trabalhadores, transformando o município em uma “cidade de leitores”.

Já o Programa Diadema Mais Educação propõe a transformação dos bairros de Diadema em escolas a céu aberto. Ampliando o tempo de permanência da criança na escola, de quatro para no mínimo sete horas, o projeto faz com que, além do ensino regular em sala de aula, os alunos participem de atividades em centros culturais, parques, complexos esportivos e outros espaços públicos e comunitários, criando um “território educativo” que abrange todas as regiões.