Intransigência na Evacon revolta trabalhadores


Assembleia de protesto em Diadema. Foto: Raquel Camargo / SMABC

A companheirada na Evacon, empresa de caldeiraria e refrigeração em Diadema, não aguenta mais a falta de respeito da fábrica. Nos últimos meses, eles tiveram o plano médico cortado e vários trabalhadores foram demitidos sem receber as verbas rescisórias.

Nesta terça-feira (20/3), em assembleia na porta da fábrica, o pessoal protestou contra toda essa situação e se colocou em estado de alerta total contra essas atitudes.

“Queremos as demissões revertidas, ou que sejam pagas as verbas rescisórias, e o restabelecimento imediato do plano médico. Se isso não acontecer, a fábrica vai parar”, disse Antônio Claudiano da Silva, o Da Lua, diretor do Sindicato.

O dirigente contou que no ano passado a Evacon comprou um terreno no interior de São Paulo e deu sinais que poderia deixar Diadema. A partir daí, começaram as demissões sem o pagamento de rescisões para acelerar o processo de mudança.

Da Lua também protesta contra o modo de negociar da empresa, que dificulta ao máximo as conversas com o Sindicato. “Diversas vezes eles não cumprem o que é negociado na mesa”, afirmou.

Em março do ano passado, depois de difícil negociação, a empresa se comprometeu a ficar pelo menos mais três anos em Diadema antes de se transferir para o interior.

Da Redação