Organização no Local de Trabalho é o futuro do sindicalismo, afirma Sérgio Nobre

A experiência dos Metalúrgicos do ABC sobre o assunto foi o destaque no segundo dia da plenária da Federação dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT)

A exposição da experiência de organização no local de trabalho (OLT) dos metalúrgicos do ABC foi destaque no segundo dia da plenária da Federação dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT).

Contando essa história desde a conquista das primeiras Comissões de Fábrica na Ford e na Volks, há quase 30 anos, até os atuais Comitês Sindicais por Empresa (CSEs), o presidente do Sindicato, Sérgio Nobre, salientou que essa organização é responsável pelo aumento do diálogo entre capital e trabalho e pelo crescente número de acordos e soluções para as demandas dos trabalhadores

Futuro
Ele lembrou que os CSEs, criados em 1999 e presentes e atuantes em mais de 90 empresas da base hoje, foram implantados posteriormente nos sindicatos metalúrgicos de Sorocaba, Taubaté e Salto. Na base da FEM-CUT, metalúrgicos em 175 empresas contam com essa forma de representação sindical.

“Esta rica experiência aponta para o futuro do sindicalismo brasileiro porque com a Organização no Local de Trabalho o sindicato atravessa os muros das fábricas e passa a atuar dentro das empresas”, afirmou o presidente do Sindicato.

Fim e início

A plenária da FEM termina na manhã desta quarta-feira (2) com a divulgação das alterações na diretoria da entidade. À tarde começa a plenária da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM-CUT), também na nova sede das entidades, em São Bernardo.

São esperados 130 dirigentes de 80 sindicatos e sete federações metalúrgicas que representam cerca de 1,1 milhão de metalúrgicos de todo o País. Na pauta, a continuidade da luta por um acordo coletivo nacional e a posição da categoria diante do cenário eleitoral de 2010.

Da Redação