Campanha Salarial: Estratégia dá certo e fábricas se comprometem a negociar acordo

Fábricas que não chamaram para negociar estão paradas como TRW, Mahle e Detroit

Roberto Parizotti

Companheiro deixa o galpão da IGP vazio, em Diadema

Até o início da manhã desta sexta-feira (23) fábricas de todos os grupos patronais se comprometeram com a proposta do Sindicato e não tiveram a produção paralisada. Cerca de 11 mil metalúrgicos trabalham nestas empresas

Não é o caso da TRW e Detroit, em Diadema, e Mahle, de São Bernardo, nas quais os trabalhadores retornaram para suas casas. Em algumas, os metalúrgicos pararam logo pela manhã, mas retornaram ao trabalho com a sinalização positiva dos patrões.

Os números são preliminares e podem mudar no decorrer do dia. O nome das empresas que negociam será omitido por enquanto para evitar que sofram algum tipo de pressão dos seus sindicatos.

A estratégia de comprometer as empresas foi definida em assembleia na noite de quinta-feira. É uma forma destas fábricas pressionarem os grupos patronais a celebrarem um acordo coletivo que contemple a reposição da inflação pelo INPC, de 4,44, mais 2% de aumento real e abono correspondente a 30% do salário médio de cada setor.

Da Redação