Aprovado aviso de greve na Mardel

Os trabalhadores na Mardel, em Ribeirão Pires, aprovaram por una¬nimidade a entrega de aviso de greve para a fábrica durante assembleia na tarde de ontem. 
Segundo o coordenador da Regional Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, Marcos Paulo Lourenço, o Marquinhos, a decisão foi motivada após falta de clareza durante as negociações sobre a produção da fábrica de 2016. 
“O Grupo Prevent, que concluiu a aquisição da empresa em dezembro passado, afirmou em uma primeira ro¬dada de negociações que fariam de tudo para viabilizar as atividades na Mardel em Ribeirão”, lembrou o dirigente. 
“Mas, alegou em seguida, que as dí¬vidas na Mardel são bem altas e apostou na ideia de levar a fábrica para outras plantas do Grupo”, prosseguiu. 
“As informações que nos passaram durante as conversas iniciais com a empresa não foram verdadeiras. Não vamos deixar que fechem as portas da Mardel e muito menos que 250 traba¬lhadores sejam demitidos. Faremos de tudo para reverter essa situação”, garantiu. 
Marquinhos afirmou que, na próxi¬ma segunda, dia 7, uma nova reunião já está agendada com a empresa e “o que for acordado norteará as ações da representação dos trabalhadores na fábrica”. 
“Os companheiros mantém a dispo¬sição de luta e avançam, mobilizados, seguindo as orientações do Sindicato para os próximos atos. A unidade será decisiva neste momento”, concluiu. A Mardel pertence ao Grupo 3, que reúne os setores de autopeças, forjaria e parafusos.

 

(Foto: Edu Guimarães)

Os trabalhadores na Mardel, em Ribeirão Pires, aprovaram por unanimidade a entrega de aviso de greve para a fábrica durante assembleia na tarde de ontem. 

Segundo o coordenador da Regional Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, Marcos Paulo Lourenço, o Marquinhos, a decisão foi motivada após falta de clareza durante as negociações sobre a produção da fábrica de 2016. 

“O Grupo Prevent, que concluiu a aquisição da empresa em dezembro passado, afirmou em uma primeira rodada de negociações que fariam de tudo para viabilizar as atividades na Mardel em Ribeirão”, lembrou o dirigente. 

“Mas, alegou em seguida, que as dívidas na Mardel são bem altas e apostou na ideia de levar a fábrica para outras plantas do Grupo”, prosseguiu. 

“As informações que nos passaram durante as conversas iniciais com a empresa não foram verdadeiras. Não vamos deixar que fechem as portas da Mardel e muito menos que 250 trabalhadores sejam demitidos. Faremos de tudo para reverter essa situação”, garantiu. 

Marquinhos afirmou que, na próxima segunda, dia 7, uma nova reunião já está agendada com a empresa e “o que for acordado norteará as ações da representação dos trabalhadores na fábrica”. 

“Os companheiros mantém a disposição de luta e avançam, mobilizados, seguindo as orientações do Sindicato para os próximos atos. A unidade será decisiva neste momento”, concluiu. A Mardel pertence ao Grupo 3, que reúne os setores de autopeças, forjaria e parafusos.

Da Redação