Bombeiros – Solidariedade na fábrica

Pouca gente sabe, mas uma das profissões mais respeitadas do Brasil comemorou há pouco sua data. 2 de julho foi o Dia do Bombeiro.

Profissionais respeitados mas injustiçados. Só no ano passado o governo federal sancionou a lei que reconhece a profissão de bombeiro civil, profissional presente em grandes empresas.

“Essa lei definiu que podemos atuar em conjunto com os bombeiros militares, além de definir a carga horária de trabalho e direitos”, conta Rinaldo Aben-Athar, bombeiro na Mercedes-Benz com 19 anos de fábrica e que integrou a Cipa na montadora.

Diversas outras fábricas da base também contam com seus próprios Corpos de Bombeiro, que além do combate a incêndios e salvamentos, participam da prevenção de acidentes e podem atuar em parceria com as CIPAs.

“Nossa guarnição atua também nas proximidades da fábrica, como foi o caso do incêndio na Favela Naval recentemente”, prossegue Rinaldo.

Preparo
O bombeiro, mesmo que voluntário, só pode assumir a função depois de estar treinado para enfrentar situações adversas.

“Se o trabalhador presenciar uma situação de perigo, pode chamar a gente. Somos treinados pra isso”, garante Rinaldo.

“O bombeiro não é diferente de ninguém, ele também é um companheiro de trabalho. Quando o
trabalhador chama a gente ele está trabalhando em conjunto”, completa.