Setembro

02/09 – Chega a data-base, 1º de setembro, e patrões não querem discutir salários. Mobilização prossegue.

Mariana Videira Benabide é a primeira mulher a trabalhar na produção da Karmann-Ghia.

04/09 – Patrões propõem só a reposição da inflação e assembleia que lota rua do Sindicato decide desencadear protestos por aumento real.

Sem aviso, Makita fecha fábrica de São Bernardo e demite 285 trabalhadores. Eles montam acampamento que vai durar um mês.

10/09 – 14 mil metalúrgicos ocupam as ruas por aumento real. Semana é marcada por mobilizações e protestos em várias fábricas.

12/09 – Mobilização arranca acordo com montadoras. Assembleia lota de novo rua do Sindicato e decide por luta nos demais grupos.

15/09 – Outra semana marcada por mobilizações da campanha salarial.

17/09 – Por falta de proposta de aumento real, mais uma assembleia gigante na rua do Sindicato decide pela greve e exige acordo coletivo a todos os metalúrgicos.

18/09 – O ministro da Fazenda Guido Mantega recebe na Sede o prêmio João Ferrador, uma homenagem do Sindicato por sua ação no combate à crise econômica mundial.

21/09 – Produção começa a parar nas fábricas levando as empresas dos grupos 2, 3 e 8 a se comprometerem com o acordo coletivo.

No Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, ABC adere à Campanha da Acessibilidade.

22/09 – Cálculo da Subseção Dieese estima que campanha salarial coloca R$ 94 milhões a mais no bolso da categoria entre aumento real e abonos.

30/09 – Fechado acordo com grupo 3.
Depois de um primeiro semestre de produção baixa, Mercedes-Benz anuncia 1.300 contratações.