Metalúrgicos alemães: Ofensiva agora é da GM

Depois de Mercedes-Benz e Volks, agora é a Opel, marca da GM na Alemanha, ameaçar direitos. A montadora quer ampliar jornada de trabalho de 36 para 40 horas semanais, congelar os salários dos metalúrgicos até 2009 e cortar benefícios como o abono de Natal.

O IG Metall, sindicato dos metalúrgicos alemães, está exigindo a garantia de emprego para os 32 mil trabalhadores em três plantas da empresa até o ano de 2010 e o compromisso da fábrica manter o nível de produção em todas as unidades.

Desde que o governo alemão lançou propostas de flexibilização trabalhista e previdenciária, várias fábricas no País se anteciparam, ameaçando direitos dos trabalhadores. Isso fez com que pipocassem protestos em todos os cantos do País.

Os metalúrgicos chamam as propostas do governo de Hartz, nome do diretor mundial de RH da Volks, Peter Hartz, autor da idéia de flexibilização.