Acordos na Rassini e Alumbra


Pessoal na Rassini disse não ao pagamento individual. Mobilização arrancou outra proposta

Os trabalhadores na Rassini, autopeças em São Bernardo, garantiram a PLR para este ano. Proposta foi aprovada em assembleia ontem de manhã, mas não foi fácil. Na sexta-feira passada eles realizaram um protesto por não concordar com o pagamento individual e as metas de produtividade que a empresa tentou impor.

A Rassini queria relacionar o valor da PLR a ser paga para cada metalúrgico com os quilos de mola que ele produzisse. Se sua produtividade estivesse abaixo de um mínimo estipulado ele não receberia nada.

“Diante dessa imposição inaceitável, a companheirada decidiu ir à luta”, contou Moisés Selerges, coordenador de base em São Bernardo. “Com a mobilização a empresa se viu obrigada a voltar para a mesa de negociações”.

Pela nova proposta, todos receberão um valor fixo, independentemente da produtividade alcançada. E a quantia poderá aumentar conforme as metas forem alcançadas.

“A empresa só concordou em mudar a forma de cálculo das metas porque percebeu a forte disposição dos trabalhadores continuar com a luta”, concluiu Moisés. O pagamento será feito em duas parcelas. A primeira ainda este mês e a segunda em janeiro de 2010.

Alumbra
A companheirada na Alumbra, em São Bernardo, aprovou ontem a proposta de PLR para 2010 durante assembleia realizada no refeitório da fábrica.

O pagamento será feito em duas parcelas. A primeira, que é fixa, sairá em setembro. A segunda, definida por metas, será paga em março de 2011.