Produção para e negociações são abertas

Os trabalhadores na Scania cruzaram os braços por uma hora ontem pela manhã e realizaram um protesto no restaurante, em repúdio as 35 demissões arbitrárias que a montadora fez na última segunda-feira.
Com a mobilização, a fábrica decidiu abrir negociação e hoje o Sistema Único de Representação (SUR) se reúne com os companheiros demitidos na Sede do Sindicato.
Segundo Daniel Calazans, diretor do Sindicato, a Scania continua intransigente sobre recuar na medida, porém aceita discutir e reavaliar os casos de companheiros que tenham restrição médica.

Violência
A empresa também acenou que pode indenizar os companheiros com o mesmo pacote oferecido em recente PDV, que engloba salários adicionais conforme o tempo de trabalho e prorrogação do atendimento do plano médico.
A Scania comunicou as demissões por telefone a cada trabalhador, o que foi entendido como uma violência adicional contra os metalúrgicos. Eles estavam em casa, de licença remunerada desde 27 de julho e o retorno ao trabalho estava previsto para o final deste mês.