Novas paradas na Mercedes e na Scania. Boicote na Ford

A imposição de um teto salarial para a aplicação de reajuste irritou o pessoal nas áreas mensalistas. Eles deram o tom nas manifestações de ontem que voltaram a se repetir na Scania e na Mercedes.

A partir das 9h30, os trabalhadores de compras, engenharia e garantia na Scania participaram de assembléia e depois se concentraram na praça de eventos até às 11h.

Na Mercedes, ontem pararam os cerca de 450 companheiros e companheiras mensalistas nas áreas de compras e vendas, documentação de produtos, qualidade de fornecedores e os 50 horistas no setor de protótipos. Também depois de assembléia eles pecorreram em passeata a montagem de ônibus e a fábrica de motores, num protesto das 10h às 12h.

Na Ford, a forma de luta é boicote às horas-extras. Vários setores programados para trabalhar sábado e domingo passados não funcionaram.

Neste final de semana vale a mesma coisa. O boicote continua, especialmente na estamparia e fábrica de caminhões, nos quais os companheiros foram convocados para acabar os aproximadamente 1.200 mil caminhões incompletos nos pátios por falta de peças.