CUT e centrais sindicais realizam ato conjunto dia 11 de julho

"Vamos chamar a unidade das centrais sindicais e dos movimentos sociais para dialogar com a sociedade e construir uma pauta conjunta entre as reivindicações que vieram das ruas e a pauta da classe trabalhadora", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.

A CUT, as demais centrais sindicais e o MST decidiram em reunião realizada ontem, em São Paulo, organizar atos conjuntos no próximo dia 11 em todo o País. 

Eles definiram também a pauta que apresentarão a Dilma, em audiência que será realizada hoje, no Palácio do Planalto.

As paralisações, greves e manifestações terão como objetivo destravar a pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional e nos gabinetes dos ministérios e impulsionar a pauta que veio das ruas nas manifestações realizadas nos últimos dias.

Democracia
“Vamos chamar a unidade das centrais sindicais e dos movimentos sociais para dialogar com a sociedade e construir uma pauta conjunta entre as reivindicações que vieram das ruas e a pauta da classe trabalhadora”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Ele defendeu o plebiscito proposto pela presidenta Dilma (veja quadro ao lado) para consultar a população sobre a Reforma Política. 
“Os governantes têm de ter esse tipo de postura de, durante seu mandato ouvir os eleitores, isso é democracia representativa”, disse Vagner. 

Senado e “Periferia” apoiam pacto proposto por Dilm

Dilma prosseguiu ontem as reuniões para ouvir a reação dos setores da sociedade às suas propostas. Ela falou primeiro com os presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinícius Furtado Coelho; do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa; e do Senado, Renan Calheiros.

Depois, Dilma se reuniu com o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto e os grupos Resistência Urbana e Periferia Ativa. Na pauta estava o combate à especulação imobiliária, controle sobre o valor dos aluguéis, tarifa zero para o transporte público, saúde e educação de qualidade e 40 horas semanais.

Periferia acordada
Antes da reunião, as entidades realizaram manifestações pacíficas na periferia de São Paulo, com apoio do Movimento Passe Livre. “Se o povo acordou na Avenida Paulista, na periferia ele nunca dormiu”, declarou o representante do Movimento, Caio Martins. Até o fechamento desta edição a reunião prosseguia.

Da Redação