Greve dos bancários começa forte

Balanço do Sindicato dos Bancários de São Paulo mos­tra que na terça-feira, 30, primeiro dia de greve da ca­tegoria, 626 locais interrom­peram as atividades na base e cerca de 16 mil trabalhadores cruzaram os braços. No Brasil, 16.572 unidades pararam.

“O fim do movimento depende dos bancos”, disse Juvandia Moreira, presidente do Sindicato. “Mesmo com lu­cros maiores que R$ 30 bilhões só no primeiro semestre, os banqueiros propõe aumento real de apenas 1%”, protestou.

Juvandia lembrou ainda que ocorrem 16 mil afastamentos por ano nos bancos causados por acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais, mas não houve avanço para a melhoria nas condições de trabalho.

Hoje, a partir das 15h, a CUT e o Comando Nacio­nal dos Bancários estarão na Avenida Paulista para protestar contra as propos­tas de independência do Banco Central e defender o fortalecimento do papel dos bancos públicos – temas centrais do debate eleitoral e sobre os quais a classe trabalhadora tem posição histórica definida. Atos si­milares ocorrerão em todo o País.

Durante todo o período de greve, o autoatendimento continua funcionando normalmente.

Da Redação