Brasil é exemplo no combate à mortalidade infantil, diz ONG

Vacinação no Brasil é um dos pontos elogiados pelo relatório da Save the Children

Save the Children cita distribuição de vacinas e cuidados de saúde no nível da comunidade entre razões que fizeram país cumprir Metas do Milênio no quesito.

O Brasil é citado como modelo a ser seguido no combate à mortalidade infantil em um relatório da organização não-governamental Save the Children, divulgado nesta quarta-feira (23).

O relatório afirma que o país ´é um exemplo, onde o sistemático fornecimento de imunizações, cuidados de saúde no nível da comunidade e melhoras na saúde pública permitiram fortes melhoras na sobrevivência de crianças´.

O Brasil já conseguiu exceder as Metas do Milênio da ONU, de redução de dois terços da mortalidade infantil de 1990 até 2015.

O país reduziu seu índice de 62 mortes a cada mil nascimentos, em 1990, para 14, no ano passado. O Brasil não só excedeu a meta dos dois terços como também se manteve abaixo da marca das 20 mortes por mil nascimentos – o índice considerado como erradicação pela ONU.

O texto da entidade, sediada em Londres, afirma que o mundo conseguiu reduzir quase pela metade a mortalidade infantil – de crianças até cinco anos de idade – em 22 anos. De 1990 até 2012, a mortalidade infantil caiu de 12 milhões de crianças por ano para 6,6 milhões.

No entanto, segundo a entidade, o mundo está longe de conseguir cumprir a Meta do Milênio – definida pela ONU – de reduzir em dois terços o índice até 2015.

O Níger é o país que lidera a redução da mortalidade infantil no mundo, seguido por Libéria, Ruanda, Indonésia, Madagascar, Índia, China, Egito, Tanzânia e Moçambique. No ranking de países que mais reduziram a mortalidade infantil, o Brasil aparece em 15º lugar.

O Níger conseguiu reduzir a mortalidade infantil de 326 mortes por 1.000 pessoas em 1990 para 114. Apesar de estar perto da Meta do Milênio – de redução de dois terços do índice – a marca do país ainda é considerada alta. O Brasil, por exemplo, tem 14 mortes para cada 1.000 nascimentos.

Do G1