Atos lembram Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo

Manifestações pelo País lembraram nesta segunda-feira (28) o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. A data recorda o assassinato covarde de três auditores fiscais do trabalho e um motorista em 28 de janeiro de 2004, na zona rural de Unaí (MG).

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho escravo apresenta características bem definidas. Além das condições precárias, como falta de alojamento, de água potável e de sanitários, por exemplo, também existe cerceamento do direito de ir e vir pela coação de homens armados.

Os trabalhadores em condição de escravidão também são forçados a assumir dívidas crescentes e intermináveis com alimentação e despesas com ferramentas usadas no serviço.

Segundo a Campanha Nacional de Combate ao Trabalho Escravo da Comissão Pastoral da Terra, os casos de trabalho escravo no ano passado somaram 189.

O número de trabalhadores resgatados desta situação cresceu 9% em relação a 2011. Os maiores índices foram encontrados na região Norte, onde foi registrada metade do número total de trabalhadores envolvidos em situação de escravidão, e 39% dos que chegaram a ser resgatados.

Uma das principais maneiras apontadas para acabar com o trabalho escravo é um projeto de lei que está há 12 anos no Congresso Nacional.

Da Redação