Bancos oferecem 7,5 de reajuste salarial
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou ontem (25) nova contraproposta de reajuste salarial, de 7,5%, ao comando nacional dos bancários. A categoria, com data-base em 1º de setembro, está em greve há 9 dias por 10,25%. Os banqueiros propuseram aumento de 8,5% para o piso salarial e vales alimentação e refeição. A parte fixa e o teto do adicional da participação nos lucros ou resultados (PLR) serão reajustados em 10%.
No fim da tarde, o comando nacional, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), avaliou em reunião que a proposta é boa e encaminhou às assembleias que serão realizadas a partir de hoje (26) a aprovação de todos os itens.
Os trabalhadores deflagraram greve nacional no último dia 18, depois de rejeitar proposta de 6% de reajuste feita pela Fenaban no dia 4. Até segunda feira (24), 9.386 agências nos 26 estados e no Distrito Federal haviam aderido à greve. Só na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, cerca de 35 mil trabalhadores participam do movimento. Segundo a entidade, as negociações específicas com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal serão feitas após as conversas com a Fenaban.
Pela proposta, o piso iria a R$ 1.519, o auxílio-refeição passaria a R$ 472,15 (R$ 21,46 por dia) e a cesta-alimentação, para R$ 367,90. A regra básica da PLR seria de 90% do salário mais R$ 1.540 fixos, com teto de R$ 8.414,34. Se a distribuição do lucro líquido não atingir 5%, os valores passam para 2,2 salários, com teto de R$ 18.511,54.
Da Rede Brasil Atual