Jornais e TVs comerciais são verdadeiros partidos políticos

 

“Jornais e TVs comerciais são verdadeiros partidos políticos”
A defesa dos governos progressistas na América do Sul foi o ponto de partida da análise do assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, durante a primeira mesa de debates do 12º CONCUT nesta quarta. 
Sob o tema Conjuntura Internacional e Nacional, o debate contou ainda com a participação do presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI), João Felício. 
“Não há parâmetros para dizer que se esgotou a onda progressista nos países da América do Sul. A conjuntura mundial conspira contra”, avaliou Marco Aurélio. 
Parte dessa crise política, para João Felício, passa pela influência exercida pela grande mídia. “Nós somos de esquerda e defendemos órgãos de representação de massa e, ainda assim, encontramos dificuldades de nos comunicar em massa”, explicou o presidente da CSI. 
Marco Aurélio concordou sobre a manipulação da mídia. “Alguns jornais e televisões são partidos. São partidos porque definem linha política, definem pauta política. Precisamos construir uma narrativa própria destes dez anos, refletindo sobre nossos erros, acertos, derrotas e vitórias”, analisou. 
A tarde, a mesa A Defesa da Democracia e dos Direitos destacou o esforço da direita para destruir os avanços sociais dos últimos 12 anos e impedir cada vez mais a aplicação prática da Constituição aprovada em 1988. 
“E, dessa forma, tirar espaço dos movimentos populares”, afirmaram o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, o MTST, Guilherme Boulos; e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, o MST, Gilmar Mauro. 
O professor Venício Lima, pesquisador em comunicação, também participou do debate e destacou o papel da mídia tradicional na construção do pensamento conservador e da necessidade de construir um novo marco regulatório para o setor, em cumprimento a um princípio constitucional.
Da Redação

Primeira mesa de debates no 12º CONCUT sob o tema Conjuntura Internacional e Nacional

A defesa dos governos progressistas na América do Sul foi o ponto de partida da análise do assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, durante a primeira mesa de debates do 12º CONCUT nesta quarta. 

Sob o tema Conjuntura Internacional e Nacional, o debate contou ainda com a participação do presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI), João Felício. 

“Não há parâmetros para dizer que se esgotou a onda progressista nos países da América do Sul. A conjuntura mundial conspira contra”, avaliou Marco Aurélio. 

Parte dessa crise política, para João Felício, passa pela influência exercida pela grande mídia. “Nós somos de esquerda e defendemos órgãos de representação de massa e, ainda assim, encontramos dificuldades de nos comunicar em massa”, explicou o presidente da CSI. 

Marco Aurélio concordou sobre a manipulação da mídia. “Alguns jornais e televisões são partidos. São partidos porque definem linha política, definem pauta política. Precisamos construir uma narrativa própria destes dez anos, refletindo sobre nossos erros, acertos, derrotas e vitórias”, analisou. 

A tarde, a mesa A Defesa da Democracia e dos Direitos destacou o esforço da direita para destruir os avanços sociais dos últimos 12 anos e impedir cada vez mais a aplicação prática da Constituição aprovada em 1988. 

“E, dessa forma, tirar espaço dos movimentos populares”, afirmaram o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, o MTST, Guilherme Boulos; e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, o MST, Gilmar Mauro. 

O professor Venício Lima, pesquisador em comunicação, também participou do debate e destacou o papel da mídia tradicional na construção do pensamento conservador e da necessidade de construir um novo marco regulatório para o setor, em cumprimento a um princípio constitucional.

Da Redação