Sindicato se solidariza com metalúrgicos na Nissan nos EUA

 

Metalúrgicos na fábrica da Nissan, nos EUA, denunciaram diversas irregularidades entre elas, conduta anti-sindical da empresa, durante visita ao Sindicato.
Os trabalhadores acusam a Nissan, sediada no estado do Mississippi, de trabalho análogo ao escravo, práticas discriminatórias, assédio sexual e moral, além de redução gradativa de direitos. 
“O plano de aposentadoria complementar está congelado desde janeiro, 40% dos trabalhadores são temporários, sem direito a férias remuneradas”, contou Morris Mock, trabalhador na pintura na Nissan norte-americana. 
Ameaça
Segundo Mock, a montadora ameaça constantemente os companheiros no chão de fábrica. “As chefias dizem que a empresa será fechada, colocando uns contra os outros, dificultando a nossa organização”, denunciou. 
“Com isso, há mais de seis anos não temos aumento real de salário”, disse Mock.
Para Bob King, presidente da UAW (United Auto Workers), sindicato que representa os metalúrgicos nos EUA e outros países, que também esteve no Sindicato, essa ameaça da direção da Nissan tem o intuito de impedir a organização dos trabalhadores. 
Repulsa
Diante do relato feito pelos trabalhadores e pelo presidente da UAW, a direção do Sindicato se solidarizou com os metalúrgicos na Nissan, do Mississippi. 
“Vemos o que está acontecendo lá com indignação e repulsa”, afirmou o presidente do Sindicato, Rafael Marques. 
“Por isso, vamos intensificar o nosso apoio a luta dos companheiros norte-americanos”, concluiu. 
A iniciativa dos trabalhadores na Nissan e da UAW faz parte da campanha ‘Aliança do Mississippi por Justiça na Nissan’ é apoiada pela CUT, Força Sindical, UGT e pelos Metalúrgicos do ABC.
Ator e ativista dos EUA defende ação mundial 
O ator e ativista norte-americano, Danny Glover, defendeu um movimento global de todos os trabalhadores para garantia de direitos, durante visita ontem na Sede. 
“Os problemas dos trabalhadores do Brasil são os mesmos nos Estados Unidos, na África e em todo o mundo”, afirmou o ator. 
Glover disse que os avanços devem ser conquistados coletivamente. 
Filho de metalúrgico e ex-embaixador da Unicef, ele acompanha a campanha pelo direito de organização dos trabalhadores na Nissan, no Mississippi, junto ao presidente da UAW, o sindicato dos metalúrgicos dos  EUA, Bob King.
Rafael recebe sindicalistas e trabalhadores na Nissan dos Estados Unidos

Metalúrgicos na fábrica da Nissan, nos EUA, denunciaram diversas irregularidades entre elas, conduta anti-sindical da empresa, durante visita ao Sindicato.

Os trabalhadores acusam a Nissan, sediada no estado do Mississippi, de trabalho análogo ao escravo, práticas discriminatórias, assédio sexual e moral, além de redução gradativa de direitos. 

“O plano de aposentadoria complementar está congelado desde janeiro, 40% dos trabalhadores são temporários, sem direito a férias remuneradas”, contou Morris Mock, trabalhador na pintura na Nissan norte-americana. 

Ameaça

Segundo Mock, a montadora ameaça constantemente os companheiros no chão de fábrica. “As chefias dizem que a empresa será fechada, colocando uns contra os outros, dificultando a nossa organização”, denunciou. 

“Com isso, há mais de seis anos não temos aumento real de salário”, disse Mock.

Para Bob King, presidente da UAW (United Auto Workers), sindicato que representa os metalúrgicos nos EUA e outros países, que também esteve no Sindicato, essa ameaça da direção da Nissan tem o intuito de impedir a organização dos trabalhadores. 

Repulsa

Diante do relato feito pelos trabalhadores e pelo presidente da UAW, a direção do Sindicato se solidarizou com os metalúrgicos na Nissan, do Mississippi. 

“Vemos o que está acontecendo lá com indignação e repulsa”, afirmou o presidente do Sindicato, Rafael Marques. 

“Por isso, vamos intensificar o nosso apoio a luta dos companheiros norte-americanos”, concluiu. 

A iniciativa dos trabalhadores na Nissan e da UAW faz parte da campanha ‘Aliança do Mississippi por Justiça na Nissan’ é apoiada pela CUT, Força Sindical, UGT e pelos Metalúrgicos do ABC.

Ator e ativista dos EUA defende ação mundial 

 

O ator e ativista norte-americano, Danny Glover, defendeu um movimento global de todos os trabalhadores para garantia de direitos, durante visita ontem na Sede. 

“Os problemas dos trabalhadores do Brasil são os mesmos nos Estados Unidos, na África e em todo o mundo”, afirmou o ator. 

Glover disse que os avanços devem ser conquistados coletivamente. 

Filho de metalúrgico e ex-embaixador da Unicef, ele acompanha a campanha pelo direito de organização dos trabalhadores na Nissan, no Mississippi, junto ao presidente da UAW, o sindicato dos metalúrgicos dos  EUA, Bob King.

Da Redação