Petroleiros e trabalhadores portuários mantém greve em Portugal

Os portos e as refinarias de Portugal foram afetados ontem, segunda-feira, 17, por paralisações de funcionários em protesto contra as medidas de austeridade do governo. Dezenas de caminhões formaram uma fila no Porto de Lisboa, o maior do país, enquanto funcionários declararam 48 horas de greve nacional a partir da data. O governo disse que as operações não foram totalmente interrompidas.

A greve atingiu as refinarias de Sines e Matosinhos. Segundo o sindicato dos petroleiros, citado pelo canal local de televisão TVI24, mais de 90% dos petroleiros aderiram à greve,mas o governo afirmou que não existe risco de desabastecimento de combustíveis.

O Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, que supervisiona o setor, informou que várias entregas de mercadorias foram reprogramadas para evitar a paralisação. Os estivadores e o pessoal administrativo dos portos deverão fazer greve ainda essa semana.

A Galp Energia, a estatal nacional de petróleo, disse que os trabalhos foram afetados nas duas refinarias, embora não interrompidos, por causa da greve. Os petroleiros protestam contra o fim da estabilidade trabalhista e a perda de outros direitos.

Com informações do Estado de S. Paulo