Europeus dsempregados já são 10%

O atoleiro econômico em que mergulhou a Zona do Euro após a explosão das dívidas públicas dos países do bloco está apresentando a conta: um aumento generalizado do desemprego na região. Ontem, segundo a agência de estatísticas Eurostat, a taxa de desocupação atingiu 10% da população europeia ativa em julho. A estimativa anterior, de 9,9% em junho, teve que ser revisada para cima pela terceira vez consecutiva. Já são 15,75 milhões de pessoas sem trabalho, 61 mil a mais em apenas um mês.

Historicamente na liderança do desemprego, a Espanha manteve a tradição. Respondeu pela maior taxa (21,2%), enquanto Áustria e Holanda registraram os menores índices (3,7% e 4,3%, respectivamente). No conjunto da União Europeia (UE), a taxa de desemprego foi de 9,5% em julho, mesmo resultado do mês anterior. Entre os 27 países do bloco, o número de desempregados aumentou 18 mil e, agora, 22,71 milhões de pessoas estão sem ocupação.

Dívidas
Enquanto o desemprego subiu, a inflação anual da Zona do Euro ficou estável em agosto. A alta dos preços ao consumidor no mês foi de 2,5% sobre igual período de 2010, e repetiu a mesma taxa de julho. A meta do Banco Central Europeu (BCE) é manter a inflação perto, mas abaixo de 2%. Estima-se que pressões por aumento da demanda não serão problema para a autoridade monetária europeia, já que os países deverão ter crescimento pífio por conta do elevado endividamento. Só o Produto Interno Bruto (PIB) da Grécia, economia em situação mais crítica, deve encolher 4,5% neste ano.

Do Correio Braziliense