Estudantes chilenos e hondurenhos protestam por melhorias na educação
A exemplo do que ocorre no Chile há três meses, os estudantes de Honduras promovem protestos em todo país em defesa de mudanças e investimentos em educação. Em Honduras, os estudantes temem a proposta de privatização do ensino, enquanto no Chile o presidente do país, Sebastián Piñera, tenta negociar o fim do impasse por meio de um acordo com senadores e deputados.
Piñera se reúne hoje (17) com os parlamentares da base aliada em busca de uma solução para a crise que atinge a educação no país. Ontem (16), os alunos se reuniram com os senadores e deputados e recusaram qualquer acordo. O porta-voz dos estudantes secundaristas, Freddy Fuentes, disse que eles desconfiam da classe política, o que impossibilita negociações.
Universitários e secundaristas, com apoio dos professores e de vários sindicatos do Chile, reivindicam mais investimentos em educação no país, com ensino público e gratuito em nível superior, considerando que as universidades chilenas são todas privadas. No começo deste mês, o governo anunciou um plano de reforma da educação, que foi rejeitado pelos estudantes e professores.
Em Honduras, os estudantes entram no terceiro dia de manifestação. Como no Chile, os protestos em Honduras ocupam as ruas de várias cidades do país. Cenas de violência se repetem em ambos os países, geradas por conflitos entre manifestantes e forças policiais do governo.
Da Agência Brasil