Crise aumenta na Grécia e chega a Portugal

Com a palavra de ordem “Que os ricos paguem a crise e não o povo”, milhares de manifestantes circularam ontem por Atenas,  na segunda greve geral na Grécia neste ano.

A mobilização é a resposta das duas principais sindicais do país ao novo plano de arrocho do governo para arrecadar cerca de R$ 210 bilhões até 2015 para pagar dívidas mediante a privatização de empresas estatais e a venda de bens públicos.

Os organizadores comemoraram o sucesso do movimento. Pararam aeroportos, lojas, bancos, portos, trens, transportes públicos, escolas, professores, hospitais só atenderam  urgências, serviços municipais, incluindo creches, ministérios e organismos públicos transporte urbano, as conexões marítimas e ferroviárias,estavam encerrados.

Já em Portugal, os sacrifícios econômicos e sociais impostos pela União Europeia e o FMI para liberar um empréstimo de R$ 183 bilhões permitem prever a realização de manifestações semelhantes as da Grécia em breve.

Segundo analistas, para cumprir as metas impostas o país deve enfrentar pelo menos dois a três anos de recessão, quando o desemprego saltará para 13% (hoje está no recorde de 11%), bens públicos serão privatizados, haverá cortes de gastos, congelamento de salários e de pensões.

Da Redação