Toyota reduz de 50% a 70% produção em fábricas chinesas
Falta de peças provocada pelo terremoto no Japão ainda traz problemas. Produção chinesa será reduzida em 80 mil unidades, segundo a montadora
A japonesa Toyota anunciou nesta quarta-feira (20) que reduzirá de 50% a 70% a produção na China até 3 de junho, em consequência da falta de peças provocada pelo terremoto no norte do Japão. Um porta-voz da empresa explicou que a produção chinesa da Toyota será reduzida em 80 mil unidades na comparação com o plano inicial para o período.
“Para administrar a situação após o terremoto de 11 de março no nordeste do Japão, a produção de veículos na China representará apenas de 30% a 50% do normal, de 21 de abril a 3 de junho, em consequência das dificuldades de fornecimento”, afirma a empresa em um comunicado.
A produção da Toyota no Japão e no mundo foi muito abalada pelo terremoto e tsunamia de 11 de março na região nordeste do arquipélago.
No Japão
A Toyota retomou nesta segunda-feira (18) a produção em 18 fábricas japonesas depois que os efeitos do terremoto e do tsunami do dia 11 de março paralisou quase totalmente sua atividade durante cinco semanas.
De acordo com o porta-voz do grupo Paul Nolasco, até o dia 27 de abril o volume de produção será a metade do habitual. Além do fornecimento de peças prejudicado, o país pass por racionamento de energia, outro fator que justifica a redução da produtividade.
Na Europa
Na semana passada, a montadora japonesa anunciou que suspenderá a produção em cinco fábricas europeias durante oito dias, no fim de abril. O motivo é a falta de peças de reposição procedentes do Japão devido ao tsunami.
Segundo o grupo, a “produção será paralisada por vários dias no final de abril e princípio de maio, retornando em ritmo reduzido durante o mês de maio, devido à falta de componentes”.
A paralisação envolve as montadoras da Toyota em Onnaing (França), Burnaston (Grã-Bretanha) e Adapazari (Turquia), e as fábricas de motores de Jelcz-Laskowice (Polônia) e Deeside (Grã-Bretanha).
Do Auto Esporte