CUT e centrais unem esforços em solidariedade aos trabalhadores europeus
A CUT realizará em conjunto com as outras centrais brasileiras um ato em frente ao Consulado da Espanha em São Paulo no dia 14 de novembro.
O ato será em solidariedade situação que as trabalhadoras e trabalhadores europeus estão enfrentando frente à crise, em especial a Grécia, Portugal e Espanha. No dia 14 de novembro foi convocada uma greve geral nesses três países. Na Itália e em vários outros países europeus estão previstas diversas atividades e manifestações de solidariedade.
As políticas de austeridade tem sido devastadoras para a classe trabalhadora dessa região. Hoje na Espanha 13 milhões de pessoas, cerca de 27% da população, vivem abaixo da linha de pobreza. A Grécia vive níveis de recessão semelhantes aos de tempos de guerra com 1,15 milhão de gregos/as desempregados, desemprego juvenil cerca de 54,9%, além de 30% da população estar abaixo da linha de pobreza. Portugal ultrapassa os 15% de desempregados e o governo pretende aumentar o tempo de trabalho (gratuitamente), cortes nos salários e nos subsídios de férias e de natal, desregulamentar os horários de trabalho e introduzir o banco de horas e novas formas de adaptabilidade para fomentar o agravamento do desemprego e da precariedade dos vínculos laborais. As consequências para os trabalhadores e trabalhadoras portugueses e as suas famílias são brutais: empobrecimento generalizado; regressão drástica das condições de vida dos portugueses/as; perda da qualidade e da esperança média de vida.
O ato será realizado às 11 horas na frente do Consulado Espanhol localizado na Avenida Brasil, 948 em São Paulo.
Reafirmamos a importância da presença CUTista nesse ato de solidariedade! Maiores informações, por favor, entrem em contato com a Secretaria de Relações Internacionais através do email sri@cut.org.br ou telefone 11 2108 9251.
Contamos com sua presença e sua solidariedade frente às desastrosas políticas de austeridade que estão sendo impostas ao povo europeu, onde direitos estão sendo retirados e a classe trabalhadora está sofrendo todas as consequências.
Da CUT