Vagner Freitas é eleito presidente da CUT

Novo presidente da Central é bancário em São Paulo

 

Roberto Parizotti

Paulistano de 46 anos, Vagner Freitas é casado e pai de dois filhos. Bancário desde 1987, quando foi contratado como caixa pelo Bradesco, quatro anos depois assumiu a diretoria regional da Moóca do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e região.

No final da década de 1990, Vagner foi eleito para Confederação Nacional dos Bancários (CNB), onde ocupou a Secretaria de Organização (1997), Secretaria-geral (2000) e a presidência interina (2002).

Entre 2003 e 2009, comandou a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (CONTRAF-CUT).

Vagner Freitas assumiu a Secretaria de Administração e Finanças da CUT na gestão 2009-2012. Neste período, ocupou também a presidência da UNI Finanças América, entidade internacional à qual a CONTRAF-CUT é filiada, e é membro do Comando Nacional dos Bancários da Contraf-CUT.

Tribuna Metalúrgica – O que representa a sua eleição para presidir a Central?
Vagner Freitas
– É a continuidade de um projeto que começou com o ‘Novo Sindicalismo’ e defende a liberdade e autonomia sindical e uma entidade representativa dos trabalhadores e de massa.

TM – Quais são os principais desafios para esse próximo período?
Vagner Freitas – O principal é a conjuntura econômica desfavorável por conta da crise. Sempre que isso acontece, falam em retirada de direitos e demissões, mas estamos preparados para esse enfrentamento e não vamos permitir a perda de direitos nem de empregos.

TM – Qual será o trabalho da CUT junto ao Congresso Nacional e a política nacional?
Vagner Freitas – Vamos procurar todos os partidos para levar nossa pauta, com os projetos de interesse da classe trabalhadora. Esse é um compromisso da Central.

TM – Como será a relação da CUT com as demais centrais?
Vagner Freitas
– É importante a unidade entre as centrais para fortalecer a luta dos trabalhadores. Sempre que isso ocorreu conquistamos vitórias importantes, como a valorização do salário mínimo. Claro que temos diferenças, mas isso não deve impedir as lutas que são de consenso.  

Da Redação