Trabalhadores nos bancos, educação e Correios fazem greve pelo País


Manifestação dos trabalhadores nos Correios em Brasília. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / ABr

O Comando Nacional dos Bancários considerou insuficiente os 0,37% acima da inflação apresentado pelos patrões na Campanha Salarial e orientou os sindicatos do País a rejeitar a proposta e deflagrar greve nacional a partir de terça, 27.

Uma última reunião acontece nesta sexta-feira (23) com a federação dos bancos. Se não houver acordo, começam as paralisações. “Sempre apostamos na negociação e mantemos a disposição para o diálogo, mas estamos preparados para uma greve ainda maior que a de 2010”, afirma Carlos Cordeiro, coordenador do Comando.

No ano passado, os bancários fizeram a maior greve da categoria nos últimos 20 anos, com duração de 15 dias e adesão recorde.

Em Minas Gerais, cerca de 9 mil trabalhadores em educação da rede estadual votaram pela continuidade por tempo indeterminado da greve que dura 107 dias.

No maior movimento de sua história, a categoria exige o cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional de R$1.597,87, que o governador Antonio Anastasia (PSDB) nega e paga apenas R$ 369,00, o pior dentre os 27 Estados brasileiros.

Já a greve dos Correios, que completou nove dias, enfrenta um impasse. O sindicato não aceita a condição imposta pela direção da empresa de só reabrir as negociações quando os trabalhadores retornarem seus postos. 

Com o impasse, não há qualquer indicação de que a paralisação vá terminar. A categoria tem 109 mil integrantes.

Da Redação