Todos na rua para garantir o desenvolvimento

Dia 6 de julho é o Dia Nacional de Mobilização em defesa da classe trabalhadora

O País atravessa um bom momento econômico com salários e emprego crescendo e inflação em declínio, porém os trabalhadores querem continuar avançando.

Para manter o bom nível que chegamos e prosseguir o desenvolvimento avançando, a CUT vai promover na quarta-feira que vem, 6 de julho,  o Dia Nacional de Mobilização em defesa da classe trabalhadora. Será uma jornada de luta com a militância nas ruas de diferentes cidades do País.

Para Adi dos Santos Lima, presidente da CUT São Paulo e diretor do nosso Sindicato, a sensação de bem estar e otimismo causada pelos números favoráveis, entretanto, não deve encobrir os desafios e obstáculos a superar. “O Brasil deve seguir uma rota de desenvolvimento com inclusão e melhoria no padrão de vida de toda a população, capaz de reduzir a enorme desigualdade de riqueza e renda ainda vigente no Brasil”, afirma.

Segundo o dirigente, ainda vivemos com as mais altas taxas de juros do mundo, temos a mais alta carga tributária entre os países com o mesmo nível de renda por pessoa, a qualidade da educação é baixa e a carência de infraestrutura econômica, saúde, habitação e saneamento são graves.

Em São Paulo, a proposta da Central é realizar uma concentração na Praça da Sé, a partir das 10h, e depois uma caminhada até a Praça do Patriarca. Mais de 50 ônibus estão programados para sair do ABC. Em outras regiões estão programadas assembleias nos locais de trabalho, atrasos nas entradas, paralisações rápidas, passeatas, manifestações nos aeroportos etc. 

A pauta da CUT para o desenvolvimento
Redução da jornada de trabalho para 40 horas, liberdade e autonomia sindical, fim do imposto sindical e implantação da contribuição negocial coletiva aprovada pelos próprios trabalhadores em assembléias. 

Implementação da agenda do trabalho decente, com mais e melhores empregos, igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, fim da precarização e da terceirização e fim do fator previdenciário. 

Reforma agrária, aprovação da PEC de combate ao trabalho escravo, limite de propriedade da terra para diminuir a enorme concentração, mudança do modelo agrário, com a ampliação dos recursos e de políticas públicas para a agricultura familiar, e contra os especuladores do agronegócio. 

Por uma reforma política que amplie a democracia direta e fortaleça a democracia representativa e por uma reforma tributária que seja progressiva com base na renda e no patrimônio.

Da Redação