CUT quer punição para assassinato de sindicalista em Manaus

A CUT Nacional vai denunciar ao Ministério da Justiça o assassinato do sindicalista José Augusto Cruz, ocorrido sexta-feira, em Manaus e pedir a punição dos responsáveis.

A Central também vai solicitar que o Ministério tome iniciativas que inibam a perseguição e a tentativa de criminalização que os ativistas dos movimentos sindicais e sociais sofrem por parte da sociedade, principalmente pelos setores que defendem um Estado policial e militarizado.

José Augusto foi morto no momento em que ele e outros diretores do Sindicato dos Metalúrgicos de Manaus chegaram à entrada do primeiro turno na Sony, na cidade, para distribuir material aos trabalhadores.

Assassinato
Seguranças localizados fora da empresa afirmaram que não poderia haver panfletagem naquele local. José Augusto argumentou que a atuação dos seguranças deveria ocorrer dentro da fábrica, e não fora.

Irritado, o segurança Hernani Neto, disparou dois tiros no sindicalista e fugiu em uma moto com ajuda dos outros guardas.

Revoltados, dezenas de trabalhadores realizaram manifestações de protestos. Outros depredaram a guarita da empresa. Naquele dia não houve produção na fabrica.

“É um crime inadmissível. É produto da intolerância, de uma visão preconceituosa dos que defendem o autoritarismo da ditadura militar”, comentou o presidente do Sindicato, Sérgio Nobre.

Da Redação