G8 afirma que redução de jornada é difícil e metalúrgicos se preparam para intensificar mobilizações

Representantes do Grupo deram essa resposta ao fim da rodada de negociação de ontem, mas afirmam que levarão a reivindicação à assembleias patronais

“40 horas! É difícil, heim!”

Essa foi a resposta dos representantes do G 8 na mesa de negociação, ontem, ao terminar o debate sobre a redução da jornada de trabalho. De qualquer forma, garantiram os negociadores, eles irão levar a reivindicação às assembleias patronais e darão uma resposta na próxima rodada.

Essa também foi a resposta do G 2, inclusive para a extensão da licença maternidade de 120 para 180 dias.

Por isso, o presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM) da CUT, Valmir Marques, o Biro Biro orientou os sindicatos metalúrgicos intensificarem a mobilização.

“Estamos chegando na segunda quinzena de agosto. É fundamental para pressionar as bancadas patronais”, frisou.

Foi isso o que fez a companheirada na Arteb, de São Bernardo, que se juntou às 14h, ontem (11), para uma assembleia em tom de protesto à demora nas negociações.

Na manhã desta quinta-feira o mesmo recado foi dado em assembleia pelo pessoal da Alumec, fundição de alumínio em Diadema.

Agenda
A FEM continuará as negociações com os Grupos 8 e 2 na quarta-feira da próxima semana. Amanhã a conversa será com o G 10.

Além da pauta, a Federação reforçará a importância da bancada patronal incluir novamente na Convenção Coletiva de Trabalho do grupo a cláusula de estabilidade no emprego até a aposentadoria para os trabalhadores metalúrgicos vítimas de acidentes no trabalho e com doença profissional, assegurada na Justiça desde o ano 2000.