Metalúrgicos defendem caça sueco ao Ministério da Defesa

João Cayres, da CNM-CUT, expõe razões da categoria em audiência no Ministério da Defesa

O olhar dos metalúrgicos sobre as vantagens da escolha dos aviões de caça suecos para compor frota da Força a Aérea Brasileira foram apresentadas pelo secretário-geral da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, João Cayres ao Ministério da Defesa. Emprego e uma fábrica em São Bernardo estão entre os argumentos dos trabalhadores para defender a escolha dos aviões suecos.

“O nosso desejo é que esses elementos pesem na decisão do governo. Se o escolhido for o modelo francês que o governo lhes cobre vantagens semelhantes”, disse Cayres.

O dirigente foi recebido em Brasília pelo General Sergio Westphalen Etchegoyen, assessor especial militar do Ministério da Defesa que limitou a informar que a decisão final sobre a escolha dos caças caberá ao Conselho de Defesa e ao presidente Lula. “Independentemente de qual empresa ganhar, a estratégia nacional de defesa é inseparável da estratégia nacional de desenvolvimento. Sendo assim, teremos empresas nacionais trabalhando no projeto e, por consequencia, a geração de empregos no Brasil”, afirmou.

A sueca Saab (modelo Gripen) e a francesa Dassault (modelo Rafale) disputam o contrato para fornecer 36 aviões supersônicos ao Brasil,  que há cinco décadas não investe um centavo em defesa das suas fronteiras.

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