Assembleia nacional da classe trabalhadora é hoje

Cinco centrais sindicais vão levar trabalhadores de todas as regiões do Brasil para o Estádio do Pacaembu, em São Paulo, a partir das 10h, para apresentar e votar documento com propostas para um projeto nacional de desenvolvimento com soberania e valorização do trabalho. Acompanhe em www.smabc.org.br

Assembleia no Pacaembu por um projeto de desenvolvimento

O Estádio do Pacaembu, em São Paulo, será palco hoje de um clássico na história do sindicalismo brasileiro, a Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora.

Organizada por cinco centrais sindicais, seu objetivo é apresentar e votar documento com propostas para um projeto nacional de desenvolvimento com soberania e valorização do trabalho.

“Nossa meta é que o documento seja referência nos debates da classe trabalhadora durante este ano”, diz Artur Henrique, presidente nacional da CUT. Ele adianta que o ato terá um caráter sindical, no qual os dirigentes vão assumir uma posição diante da corrida eleitoral.

“Não vamos ficar em cima do muro na disputa à Presidência da República”, adiantou. “Precisamos evitar as candidaturas que representem um retrocesso”, afirma Artur.

Acompanhe a transmissão do evento em tempo real no site do Sindicato, em www.smabc.org.br

Mobilização – A assembleia não vai definir apenas a posição das centrais nas eleições e definir as propostas dos sindicalistas para o desenvolvimento do País. Tem também mobilização e luta na pauta.

“Neste dia, precisamos da unidade da classe trabalhadora para pressionar pelo fim do fator previdenciário e o reajuste das aposentadorias”, acrescentou Adi dos Santos Lima, presidente da CUT São Paulo.

Outras bandeiras, segundo ele, são a renovação do índice de produtividade da terra e a reforma agrária. “São fatores essenciais para o desenvolvimento do País e de justiça social para os trabalhadores rurais”, esclareceu Adi.

São esperados no Pacaembu mais de 30 mil trabalhadores e trabalhadoras das mais diversas categorias e ramos de atividade econômica, de todos os Estados do País.

Só a CUT calcula a ida de 250 ônibus vindos de todas as regiões de São Paulo. Do ABC está prevista a saída de 58 ônibus.