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Paulo Freire

A Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal aprovou, na semana passada, projeto de lei da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) que declara o educador Paulo Freire como patrono da educação brasileira.
Paulo Freire, natural de Recife (PE), logo cedo pode conviver com as dificuldades de sobrevivência dos mais pobres e excluídos, teve uma vida dedicada à educação libertadora que busca acabar com a submissão dos que não compreendem a palavra escrita.
Sua proposta articula alfabetização com processo de conscientização, ou seja, possibilita as pessoas desenvolverem, pela leitura e escrita, uma compreensão crítica da realidade em que vivem. Destaca-se, ainda, por alfabetizar um grupo de pessoas em 45 dias.
Um dos elementos do método Paulo Freire de alfabetização é o conceito de palavras geradoras, segundo o qual os alunos aprendem a formar as palavras a partir dos fonemas, das sílabas separadas.
Essas palavras, sempre de grande diversidade fonética, devem estar inseridas no contexto de vida dos educandos e da linguagem local, facilitando seu entendimento e a formação de novas palavras que vão ganhando um novo sentido: a força de transformar o mundo.
A primeira experiência do método foi desenvolvida em Angicos (RN), em 1963. A partir daí sua metodologia foi muito utilizada no Brasil em campanhas de alfabetização; porém, a coragem de por em prática um trabalho que educa na medida em que conscientiza fez de Paulo Freire um dos primeiros cassados pela ditadura militar.
Freire é autor de muitas obras, reconhecido mundialmente pela sua prática educacional, tem seu nome adotado por muitas instituições e é cidadão honorário de várias cidades no Brasil e no exterior.
Pelos seus ensinamentos procuramos nortear a política de formação do nosso Sindicato e, assim, compartilhamos dessa justa homenagem e reafirmamos: Paulo Freire – Patrono da Educação Brasileira!

Departamento de Formação