CUT e movimentos feministas debatem relações de gênero e mundo do trabalho

Relações de gênero, precarização, proteção social e outras questões relativas ao tema "Divisão Sexual do Trabalho, Estado e Crise do Capitalismo" serão debatidos no V Seminário Nacional do Núcleo de Reflexão Feminista sobre o Mundo do Trabalho Produtivo e Reprodutivo

Relações de gênero, precarização, proteção social e outras questões relativas ao tema “Divisão Sexual do Trabalho, Estado e Crise do Capitalismo” serão debatidos no V Seminário Nacional do Núcleo de Reflexão Feminista sobre o Mundo do Trabalho Produtivo e Reprodutivo, que acontece nestas segunda e terça-feira (16 e 17), no Hotel Braston, na capital paulista. (imagem: criação arte Mídia Consulte)

O Seminário é organizado pelas entidades que compõem o Núcleo – CUT, Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Marcha Mundial de Mulheres (MMM), Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB) e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (CONTRACS).

Segundo Rosane Silva, secretária nacional de Mulheres da CUT, “a partir da reflexão sobre a realidade das mulheres no mundo do trabalho, o encontro visa subsidiar o coletivo, composto por mulheres da área política e acadêmica, representantes dos movimentos sociais, sindicalistas, estudiosas e pesquisadoras, de forma a contribuir na construção de políticas públicas e ações que promovam a igualdade de oportunidades, a proteção social e a ampliação de direitos”.

Seminário internacional

Experiências de promoção da igualdade de remuneração entre homens e mulheres é tema do Seminário Internacional promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), por meio de sua secretaria nacional da Mulher Trabalhadora, em parceria com a Fundação Friedrich Ebert Stiftung (FES) e apoio da CSN/Quebec, da CC.OO./Espanha, CGTP-IN/Portugal e OIT/Brasil.

O Seminário será realizado nos dias 18 e 19 de novembro, no Hotel Braston, em São Paulo, mesmo local onde acontece o seminário nacional dois dias antes. “O objetivo do encontro é sensibilizar as secretarias estaduais de Mulheres e secretarias nacionais dos ramos da CUT para a luta pela igualdade de oportunidades de gênero no trabalho, na vida e no movimento sindical”, destaca Rosane Silva. “Nosso intuito é intensificar esta luta, portanto, a troca de experiências sobre a igualdade de remuneração, tanto nacionais quanto internacionais, e o aprofundamento da reflexão sobre a igualdade, de certo contribuirão para a construção de estratégias e ações para o próximo período”.

Da CUT