Metalúrgicos e G10 debatem a renovação e alterações em cláusulas em vigor

Acordo firmado com G8 continua emperrado

Na primeira rodada de negociação, realizada na quarta-feira (14), a Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM) da CUT e a bancada patronal do Grupo 10 (que reúne os sindicatos patronais dos setores de lâmpadas, material bélico, estamparia, equipamentos odontológicos entre outros) debateram sobre a necessidade de alterações e a renovação de algumas cláusulas sociais pré-existentes (em vigor na Convenção Coletiva de Trabalho-CCT).

Na rodada, a bancada patronal sinalizou a possibilidade de renovar cerca de 58 cláusulas sociais. Deste montante, cerca de 19 a Federação quer fazer ajustes na sua redação. “Vamos propor alterações nestas cláusulas que visem a sua modernização”, enfatizou José Carlos da Silva, diretor da FEM-CUT e do Sindicato dos Metalúrgicos de Cajamar, que coordenou a rodada de negociação. A próxima rodada acontecerá, no dia 20, às 10h, na sede da FIESP – 11º andar.

Acordo firmado com G8 continua emperrado

Até agora, a FEM-CUT-SP assinou oficialmente as Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) com as bancadas patronais dos setores do Grupo 3 (autopeças, forjaria, parafusos), Grupo 2 (máquinas e eletrônicos) e Fundição. Também foram aprovadas as propostas sociais e econômicas negociadas entre a FEM e a bancada patronal das Montadoras (representada pelo Sinfavea), a entidade está aguardando uma data para assinar a CCT. Nestas bancadas, a proposta econômica aprovada pela Federação e pelos sindicatos filiados foi 6,53% (4,44% de reposição da inflação, medida pelo INPC, e mais 2% de aumento real). As datas-base dos trabalhadores nestes setores são em 1º de setembro. As novas CCTs têm vigência de dois anos. Os direitos sociais valerão até o dia 31 de agosto de 2011 e as cláusulas econômicas serão renovadas na próxima data-base, 1º de setembro de 2010.

Já com o G8 (que representa os sindicatos patronais dos setores de trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários entre outros) a negociação continua emperrada. Na última rodada, ocorrida no dia 2 de outubro, a bancada patronal ofereceu reajuste salarial de 6,4% (4.44% referente ao INPC da inflação do período da data-base da categoria, 1º de setembro, e mais INPC 1,88% aumento real), que foi reprovada pela entidade. A Federação representa 25 mil metalúrgicos nos setores do G8 em todo o Estado e a data-base é 1º de setembro.

Da FEM-CUT