CUT defende trabalho decente no Congresso


Capa da cartilha com as reivindicações dos trabalhadores que a CUT distribuiu aos parlamentares

Lideranças sindicais da CUT e das demais centrais sindicais brasileiras fizeram ontem um corpo a corpo com deputados e senadores no Congresso Nacional para exigir a aprovação de projetos de interesse da classe trabalhadora.

A ação marcou a Jornada Mundial pelo Trabalho Decente, que no Brasil dialoga com a política de valorização do salário mínimo e a ampliação de direitos e conquistas, além de resgatar a agenda definida pela Organização Internacional.

do Trabalho (OIT). Para a entidade, o trabalho decente é o adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e segurança.

“A CUT entende que este conceito deve se traduzir na ampliação dos direitos dos trabalhadores em mais e melhores empregos, qualidade de vida, desenvolvimento do País com distribuição de renda, valorização do trabalho e respeito ao meio ambiente”, disse Artur Henrique, presidente da Central.

A CUT e as centrais cobram:
Redução da jornada de trabalho sem redução de salários.
Atualização dos índices de produtividade da terra.
Aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que pune o trabalho escravo.
Retirada dos projetos que pretendem sacramentar a precarização causada pela terceirização e aprovação do projeto sobre o assunto da CUT.
Ratificação das convenções 151 e 158 da OIT.
Aprovação da lei de valorização permanente do salário mínimo.