Acordo com Grupo 3 traz avanços sociais

Além das conquistas econômicas, os trabalhadores no G-3 (autopeças, parafusos e forjarias) tiveram também uma série de avanços em direitos sociais.

Conquista de avanços nos direitos sociais

A convenção coletiva assinada ontem entre a Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM) da CUT e o Grupo 3 (autopeças, forjaria e parafusos) garantem avanços como o Programa de Formação Cidadã, a Comissão de Combate à Rotatividade e a Promoção ao 1º Emprego, além da ampliação de direitos sociais.

“Garantimos que através de acordo com a empresa o trabalhador poderá participar de programas de formação e qualificação, e vamos iniciar um debate para acabarmos com a rotatividade, que é muito alta nas empresas desse grupo patronal”, disse Valmir Marques, o Biro-Biro, presidente da FEM-CUT.


Biro-Biro disse que mobilização dos metalúrgicos foi fundamental

Ele também destacou a volta da estabilidade aos portadores de doenças ocupacionais, que desde 2001 vinha sendo garantida por medida judicial. “Significa uma vitória da categoria.

Agora, temos assegurado esse direito nas montadoras, fundição e grupos 2, 3 e 8 e reforça essa luta junto ao grupo 10, que tem data-base em novembro”, comentou.

O acordo vale para 115 mil metalúrgicos no Estado. As cláusulas sociais foram renovadas por dois anos, enquanto as econômicas serão motivo de negociação em setembro.