Bancários decidem manter greve por tempo indeterminado

Banqueiros ainda não fizeram propostas e nem sequer marcaram nova rodada de negociação com os trabalhadores

Sem proposta dos banqueiros e sem negociação marcada, os bancários de São Paulo, Osasco e região decidiram, em assembleia, manter greve até esta quarta-feira (30), quando acontece nova assembleia da categoria.

A federação dos bancos (Fenaban) em resposta ao oficio do Comando Nacional dos Bancários cobrando a retomada das negociações, comprometeu-se, em documento enviado à categoria, marcar uma nova rodada de negociação.

“Os bancários querem muito mais do que um compromisso, exigem que a Fenaban marque definitivamente uma negociação e apresente uma proposta que corresponda às reivindicações dos trabalhadores”, disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e integrante do Comando Nacional dos Bancários. “Os bancários não abrem mão de aumento real de salários, PLR maior, proteção ao emprego em caso de fusões, fim do assédio moral e metas abusivas”, ressaltou.

Balanço – Nesta segunda-feira 28, quinto dia de greve, 39 mil bancários foram abrangidos pela paralisação em 805 locais de trabalho. Além das agências, ficaram fechados os prédios administrativos da Nossa Caixa (Rua do Tesouro, XV de Novembro, Líbero e Álvares Penteado), Unibanco (Patriarca, Boa Vista e CAU, onde funciona parte da tecnologia do banco), Banco do Brasil (Complexo São João, Verbo Divino e Ipiranga), Banco Real (Call Center SP1 e SP2), terceirizadas Tivit e Fidellity. No Bradesco Alphaville, onde funciona a área de sistemas do banco, novamente a paralisação se estendeu até 10h30.

Do Sindicato dos Bancários de SP