Makita – Choro, revolta e indignação

Esses sentimentos tomaram conta dos companheiros e companheiras com a traição da Makita. “Foi como um punhal entrando nas costas”, contou Raul Polidônio.

“Como a fábrica pode fazer isso, se a gente sabia que um protocolo de permanência estava em negociação?”, perguntava, perplexo, Adriano Pereira (foto). “Estou sem acreditar até agora. Foi uma violência, uma traição contra nós”, dizia João dos Santos.

 

 

 

 

 

 

Desespero
Ao ver o desespero de seus companheiros, Valderice da Silva (foto) teve uma crise de choro. Grávida de cinco meses do terceiro filho, ela desconfiava que a fábrica fecharia, mas não esperava tão repentinamente.


Maria Elmira estava chocada. “Não imaginava que seria assim, tão violento”, acrescentou. “Foi horrível o que fizeram conosco.
Até ontem (quinta-feira) negavam que fechariam a fábrica”, emendou Maria de Jesus.